segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

KISS Kompendium

Seguindo a linha do post anterior, comento agora o segundo e último livro do KISS que comprei em 2010, o KISS Kompendium.


Não cabe fazer comparações entre esse e o da primeira compra, pois ambos têm focos totalmente diferentes, mas, vale imaginar aquela coleção de quadrinhos que você sempre quis completar mas nunca conseguiu.

Nesse livro isso é possível, pois todas as publicações da sua banda favorita estão juntas, compiladas em um material de primeira linha, gigante e 100% colorido. É de se admirar!

São 1280 páginas com excelentes desenhos e centenas de histórias. Tudo é organizado por séries, e dentro dessas, por ordem numérica, exatamente como nos lançamentos originais.


Destacam-se alí os clássicos da Marvel, já contemplados aqui no blog, e a história da banda feita em quadrinhos para o KISStory.

Somadas a essas pérolas, estão a "saga" Psycho Circus, de Todd MacFarlane, e as edições da Dark House, chamadas simplesmente de KISS. É uma verdadeira bíblia, só que mais pesada, amém.

Na Amazon.com, o livro vale em torno de 120 reais, já contando o frete. Eu o vi em uma livraria aqui no Brasil, todo detonado já (creio eu que devido ao manuseio, falta de cuidado e respeito, tanto do cliente como da loja) custando 200 reais. Ou seja, vale MUITO a pena importar, lembrando mais uma vez que livros estão isentos dos tributos de importação, como comprova a Receita Federal neste link.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

The Ultimate KISS Fanzine Phenomenon

2010 foi um ano de dólar barato, favorecendo a importação.
Essa, inclusive, a única forma para se obter determinados produtos no Brasil.

É o caso da maioria dos livros oficiais do KISS.

The Ultimate KISS Fanzine Phenomenon, lançado em 2009, foi o primeiro de vários que comprei em 2010, ou seja, 1 de 2.

O livro custou cerca de 16 dólares, mais U$ 10 de frete. No fim, aproximadamente 45 reais, (lembrando que livros estão isentos dos tributos de importação, como comprova a Receita Federal neste link).

Posso garantir que o item que vale o dobro.

A começar pela bela capa, que tem uma espécie de tinta metálica, o que dá um efeito bem bonito. Isso faz do livro um belo acessório de exposição para os quartos roqueiros.

Quanto ao conteúdo, agrada de duas formas diferentes: a primeira, devido às fotos inseridas ao longo das 240 páginas.

Vão desde imagens raras de bastidores e shows nos anos 70, às mais atuais, tiradas durante a gravação de Sonic Boom e na turnê Alive 35, que passou pelo Brasil, por exemplo.

Além dessa, a outra forma trata do prórprio conteúdo, que faz um histórico detalhado dos principais fanzines do KISS ao redor mundo.

Foram praticamente 3 décadas de muito trabalho artesanal, feito com total dedicação para que as informações sobre a banda circulassem entre os fãs, numa época em que a internet que conhecemos hoje estava longe de surgir.

Aliás, o livro relata a convergência desse tipo de publicação (restam apenas alguns teimosos) para os sites e blogs.

Ou seja, se estivessemos nos anos 70 ou 80, até mesmo no início dos 90, certamente você estaria lendo esse "post" no papel. :D

sábado, 15 de maio de 2010

Londres, 13 de maio de 2010 = Grande show do KISS!

Foto por Neil Lupin

Desde que a tour “Sonic Boom Over Europe: From The Beginning To The Boom” começou, tenho acompanhado os áudios dos shows no YouTube e em outros sites. Todos estão sendo gravados com alta qualidade e vendidos ao final dos espetáculos em Pen Drives KISS.

Pois bem, a turnê vinha apresentando duas peculiaridades em termos de som até o dia 12 de junho de 2010, primeira noite em Londres - Gene cantando muito bem e Paul um pouco mal.

Mas, no segundo show na cidade em questão, Gene seguiu cantando muito bem e Paul, grandiosamente.

Como resultado final, somados Thayer e Singer, empolgação de todos e tudo o mais, temos um dos melhores shows do KISS nos últimos anos.

Não vou me estender em um release mais apurado pois o que vale mais é a audição imediata. Pode apostar.

No link abaixo é possível acessar o torrent do bootleg em excelente qualidade.

http://www.demonoid.com/files/details/2243445/3876110/

segunda-feira, 26 de abril de 2010

KISS no player VH1

A VH1 teve uma ótima idéia.

Criou um player próprio, com vários skins, que serve para quem quer dar uma cara legal aos vídeos "embedados" em blogs ou sites de música.

Claro, como resultado a VH1 fica presente nesses canais. Genial.

Para usar é bem simples:

> Escolhe um skin
> Cola o endereço do vídeo e está feito!



quinta-feira, 22 de abril de 2010

Grande Sonic Boom


Minha intenção era escrever sobre Sonic Boom quando o mesmo fosse fabricado no Brasil, mas, desde 06 de outubro de 2009, dia de seu lançamento oficial, até hoje, nem rumores de uma edição brasileira surgem.

Então, é hora de esquecer esse entrave e pressionar as teclas.

Creio que a resenha será diferente de uma que tivesse sido feita na época das primeiras audições.

Esse tempo foi ideal para entender o álbum, pois, já passou a expectativa de ouvir algo inédito em 10 anos com a promessa de retorno aos anos 70. A ansiedade nos faz torcer o nariz ou babar com muita facilidade.

Agora, é possível compreender por que esse é um grande álbum do KISS.

E não era preciso ser clássico (impossível) e muito menos o melhor, mas sim, KISS e inédito.

Modern Day Delilah nos tirou do jejum da melhor forma possível.

Acredito que o post de 6 meses atrás sobre essa música permanece valendo.

É um rock simples e direto, de fórmula fácil mas eficaz: riff matador, refrão rocker e Paul Stanley cantando.

E como é de praxe, a bola deve ser passada para Gene, que, infelizmente, estava mal posicionado em Russian Roulette - não por seu vocal, ainda muito bom em estúdio, mas por mudar o andamento das coisas.

Ele pegou uma música velha, lado B dos anos 80, mudou algo aqui e alí, e fez dessa a segunda música do álbum.

Até que é uma canção divertida, mas, ainda assim é lado B dos anos 80 e não perdeu o posto.

Yes I Know (Nobody's Perfect), outro antigo lado B (na verdade, todas as contribuições de Gene foram criadas bem antes de 2009) conseguiu ser melhorada. Essa sim merecia ser a segunda faixa. Inclusive, é nessa música que o KISS dos anos 70 volta forte. Mais especificamente 74 de Let Me Know e seus backings e 76 de Ladies Room.

É empolgante ouvir os coros de “yes i know, yes i know” e as levadas rock and roll das guitarras. Isso há muito não ouvíamos no KISS.

Ocorre algo parecido em Hot and Cold, ex Rotten to the Core do Bullfrog Bheer, velha banda de Gene. Dessa vez aterrizamos na levada de Love'em and Leave'em e nos coros de Calling Dr. Love.

Não é melhor que nenhuma das duas, são outros tempos, mas, é muito bom ouvir um som do tipo hoje em dia. Além disso, já vale só pelo “too hot, too cold” do fim da música.

Se nesses sons temos o Gene Simmons linguarudo, em I'm an Animal ele incorpora o Demon de God of Thunder e Unholy. É a mais pesada do álbum. Muito bem trabalhada, forte e com cara de trilha sonora de filmes com monstros heróis. Muito boa.

Never Enough. Essa tem a marca de Paul. Enérgica, “pra cima”, cativante, “It's Alright”... Um dos pontos mais altos do trabalho. Já é clássica.

Ainda nessa, Tommy Thayer, que seguiu perfeitamente a doutrina Frehley e às vezes soa bem artificial em seus solos, mostrou-se muito bem. A melhor aplicação dos ensinamento de Ace.

A música que ele canta, When Lightning Strikes, é bem rockzona. Nunca seria a melhor ou a pior música, mas, é um ótimo preenchimento, com direito a coros ao estilo Shock Me (por que será?).

O mais legal nela, porém, é a marcação com cow bell.

Aproveitando a linha de músicas sem Gene ou Paul nos vocais, All For The Glory, cantada por Eric Singer - que fez com excelência o papel de baterista das antigas - é também como a de Thayer. Ou seja, nada inovadora ou surpreendente. Mas, é um bom hard rock com um riff base que beira o rock underground.

Stand é o contraponto desse detalhe. Gene e Paul dividem os vocais desse hino hard rock. Um épico de encerrar filmes ou shows. Exagerado em sua letra mas transcendente por provar que músicas grandiosas ainda podem ser feitas.

Danger Us é um caso semelhante. Grandiosa também, mas sem frescuras, e sim muito rocker. Um exemplo que poderia ter aparecido na Escola de Rock do Mr. S. Uma música com atitude, daquelas no estilo “foda-se, vou fazer um rock básico”. Com o KISS o resultado ficou excelente. Além disso, temos nela o melhor solo de guitarra do trabalho, inspirado menos em Ace e mais em Tommy mesmo.

Say Yeah fecha os pouco mais de 30 minutos de Sonic Boom da melhor forma possível. Forte e bonita ao mesmo tempo, é o clássico hard rock de Paul Stanley.

O tempo todo a sonoridade é old school, sem invencionices.
Devido à isso, se assemelha muito aos velhos tempos. Como prometido.

Porém, não é o melhor álbum desde Love Gun (a concorrência é muito forte) mas é acima da média e provou que o KISS pode fazer grandes trabalhos quando quer. Fez valer a espera.

Alcançou 2º lugar na Billboard, posto mais alto já atingindo pelo KISS.
Teria chegado à primeiro se não inventassem de vender exclusivamente na despreparada Walmart, que nem sequer entrega internacionalmente. Imagina a 12 doláres mais 6 de frete na Amazon. Correria o mundo.

E, por fim, abriu espaço para mais um novo álbum do KISS que será lançado até 2011.

Bons tempos!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Curtindo Anomaly de Ace Frehley

Ligando o blog na tomada novamente para celebrar um grande álbum de Rock.

Ace Frehley levou 20 anos parar criar Anomaly (2009), mas claro, diferente de Axl e seu Chinese Democracy de 15 anos, sem estar dedicado 100% do tempo a isso. Mas, independente da demora, o disco chegou como esperávamos: ótimos números na parada da Billboard e com o estilo de Ace inconfundível, peculiar como sempre, tanto nas composições como na forma de cantar, que aliás, soa legal, engraçada, boa e ruim, tudo ao mesmo tempo. É uma marca registrada.

Já na primeira faixa, Foxy & Free, podemos sentir a qualidade das guitarras do disco. Ace deve ter socado o drive no máximo, bem como o volume de seus 3 humbucker. Dimebag Darrel, que recebe um "in memory" do álbum, assim como Eric Carr, teria ficado com orgulho do seu ídolo.

Podemos acompanhar nas audições um rockzão de composições complexas, por serem na verdade, tão simples. Se muitos tentarem fazer algo parecido, forçadamente, não vão conseguir. O feeling e a naturalidade de Ace são o segredo.

Mas em alguns momentos, como fez nos seus outros trabalhos, Spaceman baixa a guarda; Um exemplo é A Little Below The Angels, onde coloca a sua filha e outras crianças para cantar, o que lembra Dolls, do clássico Frehley's Comet de 87. Um pouco bizarro.

Porém, It's A Great Life, um pop rock ritmado e muito bem feito, e Fractured Quantum (quarta parte da saga instrumental Fractured Mirror, lançada em seu álbum solo de 78) são ótimas músicas com uma pegada mais leve.

Os grandes destaques do álbum, no entanto, são a já citada Foxy & Free, Outer Space (primeiro single), Pain In The Neck, Fox On The Run (cover do Sweet), Too Many Faces e Sister.

A arte da capa foi criada pelo próprio Ace. A qualidade é duvidosa, mas é legal saber que ele se dedicou a isso também, que se empenhou de todas as formas para esse lançamento.


A embalagem do CD é inovadora, mas o resultado não ficou muito bom. Nem todos querem ter uma pirâmide estranha em casa. No meu caso, não a montei, mas me irrito toda vez que vou pegar o CD. Parece que estou descascando uma bergamota. Imagino tirá-lo da pirâmide montada... Resumindo, algo nem tão complexo teria ficado bem melhor.


Já o vinil é muito bonito. Vale a pena comprar e deixar em exposição. O seu material é brilhoso, o que dá um efeito bem bacana. E, comparando com outros vinis recém lançados, está com um preço muito bom - cerca de 17 doláres americanos na Amazon.com, equivalente a mais ou menos 50 reais (a média dos novos é 120 reais no Brasil). Além disso, é duplo e você pode ter a mesma sorte que eu:

Tinha como data prevista de entrega 11/11/09 e como não havia chegado até esse dia, mandei um email avisando. Me pediram pra esperar até 11/12/09 e devolveram o valor do frete. Novamente, não recebi no tempo combinado e mandei outro email. Me devolvaram o valor do produto e disseram que se aparecesse a encomenda, ficaria como presente da loja. Enfim, pouco tempo depois, recebi e não paguei nada. Valeu Amazon!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

KISS: "Modern Day Delilah" - Primeiras impressões de Sonic Boom

6 de outubro de 2009 é um dos dias mais aguardados para os fãs de KISS desde 1998, vencido talvez por dias de shows das turnês de Psycho Circus, último álbum de inéditas, lançado naquele ano, e Alive 35, que passaram pelo Brasil.

Sonic Boom é o nome desse novo trabalho tão aguardado, que chegará na data já descrita.

O título não é impressionante, admirável, mas também não é ruim; seria comum se fosse o nome de um álbum dos anos 70, mas, 11 anos depois de Pyscho Circus, ou, 30 e poucos depois dos clássicos Destroyer e Love Gun, ele não é tão explosivo quanto quer soar, mas mesmo assim, retoma a áurea setentista adotada como promessa publicitária.

Quanto à capa, Michael Doret, que assina a arte de Rock and Roll Over, foi chamado para criar a nova, tendo em vista a busca do KISS pela volta ao passado.


Deu certo. É uma capa retrô, sem nenhum desenho modernoso, mas sim com cara de máquina de pinball e de revistas sem super-heróis cheios de crises depressivas. Não é melhor que a do clássico de 76 (felizmente, se não essa perderia a mágica), e na verdade, não precisava ser - é foda por si só e basta.


Aí vem o que representa apenas 9,09% do trabalho no quesito música: Modern Day Delilah (download disponível no final do post).

É definitivamente KISS, previsível no bom sentido, rocker, direto, de atitude, simples e pegajoso. Não é totalmente anos 70, mas remete à esses tempos principalmente na sonoridade. No entanto, maior parte da música tem influências do KISS 80's e 90's.

Essa mistura forma o KISS 00's. Fantástico por ser o mesmo. Mestre doutrinador para muito aluno rebelde.

Com Ace e Peter certamente a nostalgia seria imensa e o lançamento teria mais valor, porém junto com isso, as chances de decepção seriam maiores e musicalmente, Tommy e Eric são melhores, ao menos tecnicamente.

E é impossível trazer o passado de volta. Na casa dos 60 anos, não podemos pensar que Paul e Gene possam ter 20 e poucos novamente, que descubram Ace e Peter mais uma vez e que reiventem a roda.

Essa viagem por todas as eras então é inevitável, afinal, a banda amadureceu, muitos passaram por ela, o núcleo do KISS foi descoberto, a fórmula decorada e é essa que vai formar qualquer novo som deles.

Para reviver o tempo que (a maioria de) nós não vivenciamos, o melhor é pegar LP's da banda, de 74 a 79 e botar o toca discos pra funcionar.

Quando Sonic Boom aterrisar, o negócio é aproveitar o KISS de 2009. Com certeza será matador, fato comprovado mesmo com uma amostra de 9,09% apenas.

FAÇA O DOWNLOAD DE KISS: "MODERN DAY DELILAH" VIA 4SHARED

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Nova música de Ace está online

Está no ar, em www.idesignprod.com/AF/, a música Outer Space, primeiro single do novo álbum de Ace Frehley, Anomaly.

É hard rock puro!

Seguimos aguardando 15 de setembro, para ouvir o trabalho na íntegra!

P.S.: Você pode fazer o download da mesma através desse post do blog Combe do Iommi.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

KISS: A Marvel Comics
Super Special! #5

Isso mesmo, a segunda edição da revista em quadrinhos do KISS, lançada em 1978, é a de número cinco!

Os números 2, 3 e 4 da Marvel Comics Super Special foram dedicados ao Conan, ao filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau e aos Beatles, respectivamente.

A revista vendeu bem mas não superou a primeira edição, e os novos números que foram planejados, nunca chegaram a ser lançados.

Dessa vez o inimigo é Dark Lord. Confira!

FAÇA O DOWNLOAD DE KISS: A MARVEL COMICS SUPER SPECIAL! #5 VIA RAPIDSHARE

Fonte

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Aguardando Anomaly
de Ace Frehley

O site oficial do Ace Frehley é bizarro (leia-se "ruim"), e não menos esquisito, beirando o ridículo, é o comercial que marca o lançamento de seu novo álbum, Anomaly.



O ínicio das vendas está agendado para 15 setembro de 2009 e a tracklist será:

1. Foxy & Free
2. Outer Space
3. Pain In The Neck
4. Fox On The Run
5. Genghis Khan
6. Too Many Faces
7. Change The World
8. Space Bear
9. A Little Below The Angels
10. Sister
11. It's A Great Life
12. Fractured Quantum
13. The Return of Space Bear (Exclusiva do iTunes)

Layouts, navegações, roteiros e filmagens à parte, a ansiedade é grande para se ter em mãos esse novo trabalho do eterno Spaceman. Com certeza vai ser muito bom, assim como foi no Frehley's Comet e no seu excelente clássico de 78, ainda no KISS.

Estamos no aguardo!

UPDATE (10/07/09): Uma nova versão do site oficial do Ace Frehley foi ao ar. Agora muito melhor, à altura de Ace.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

KISS: A Marvel Comics
Super Special! #1


No dia 30 de junho de 1977 foi lançada a primeira revista em quadrinhos do KISS, pela Marvel Comics.

Não foi um lançamento qualquer: fez com que Paul, Gene, Ace e Peter se imortalizassem como heróis. Viraram The Starchild, The Demon, The Catman e The Spaceman - já eram mitos no mundo real, a banda mais popular da época, vendendo milhões de discos, lotando shows, e agora estavam ao lado de Homem-Aranha, Wolverine e Hulk.

A edição, nomeada como A Marvel Comics Super Special! #1, tinha um tamanho especial, muito maior que o tradicional de revistas em quadrinhos e além disso, foi impressa com o sangue do próprio KISS misturado à tinta.


Excelente estratégia publicitária, copiada futuramente e até ganhando prêmio no maior festival do publicidade do mundo, o Cannes, como podemos conferir nesse post do Brainstorm9.

Rapidamente a revista se tornou a mais vendida pela Marvel, e manteve o posto por 15 anos, até o lançamento de Spider-Man nº 1, de Todd McFarlane.

Atualmente, obviamente é um item raro, mas que ainda pode ser encontrado. Quem quiser se arriscar, pode comprar pela internet no Ebay ou KISSmuseum.com, por exemplo.

De qualquer forma, você pode baixar essa aventura do KISS contra o Dr. Doom aqui no KISSalada:

FAÇA O DOWNLOAD DE KISS: A MARVEL COMICS SUPER SPECIAL! #1 VIA RAPIDSHARE

segunda-feira, 29 de junho de 2009

The Laughing Dogs



No post anterior, descrevi que a capa que seria usada no álbum do Wicked Lester veio ao mundo no trabalho de estréia da banda The Laughing Dogs, em 79.

Os direitos das gravações do Wicked eram detidos pela CBS, que em 76,  no auge do KISS, iria lança-las num ato muito oportunista. No entanto, KISS e Neil Bogart, presidente da Casablanca Records, compraram os direitos pelo valor de U$137.500 na época.

A capa, porém, seguiu nos arquivos daquela gravadora e, enfim, foi usada no álbum dessa banda que surgiu do underground de Nova Iorque, assim como o KISS.

O som dos caras, além do power pop, estilo inspirado no pop e rock dos anos 60, contém fortes traços de rock e punk. A banda tem um lado bem comercial, com músicas fáceis de se pegar, que viraram hits em alguns países.

Temos muitos destaques como:

Get I'm Outa Town e Low Life, que mostram uma forte influência de hard rock e possuem refrões marcantes.

I Need A Million é o punk do trabalho, suja e enérgica.

It's Alright, It's Ok é um pop de grande qualidade com ótimos arranjos, tem o refrão forte e nos remete ao KISS de Dinasty e Unmasked e ao solo de Peter Criss.

Round and Round é uma grandiosa balada rock, que mostra o entrosamento e talento do grupo.

It's Just the Truth é a mais divertida do álbum, direta mas muito bem trabalhada, lembra The Who em alguns momentos.

Quem tiver curiosidade em conhecer o som, pode baixar o trabalho no link abaixo. Acho difícil se arrepender!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Wicked Lester


Histórico


Em 1970, Eugene Klein (posteriormente Gene Simmons) formou o Rainbow, juntamente com o seu amigo Brooke Ostrander, antes mesmo de surgir a banda de Richie Blackmore que tinha o mesmo nome.

Nesse ano, se juntou ao grupo Stephen "Steve" Coronel, que após um tempo de trio, sugeriu a entrada Stanley Eisen (depois Paul Stanley).

Steve Coronel

Estava feita a união de Paul e Gene, respectivamente guitarrista base e baixista, além de principais vocalistas da banda.

Ostrander era responsável pela percussão, flauta e teclados, enquanto Coronel era o guitarrista solo. Ainda passaram pelo Rainbow dois bateristas, Joe Davidson e Tony Zarella, mas foi com a entrada desse último que a formação estava completa.

Descobriram que havia outro grupo com mesmo nome e, então, mudaram para Wicked Lester.

O som deles era repleto de versões e poucas composições próprias, mas, conseguiram com que um álbum fosse gravado para a Epic Records, com a condição de que Coronel saísse, pois não tocava muito bem. No seu lugar entrou o músico de estúdio Ron Leejack. A produção ficou por conta de Ron A. Johnson e Eddie Kramer.

Da esquerda para direita: Ron Leejack, Gene Simmons, Paul Stanley, Brooke Ostrander, e Tony Zarrella

A track list era:
1. Love Her All I Can (Stanley)
2. Sweet Ophelia (Barry Mann/Gerry Goffin)
3. Keep Me Waiting (Stanley)
4. Simple Type (Simmons)
5. She (Coronel/Simmons)
6. Too Many Mondays (Barry Mann/Cynthia Weil)
7. What Happens In the Darkness (Tamy Lester Smith)
8. When The Bell Rings (Austin Roberts/Christopher Welch)
9. Molly (Stanley)
10. We Want To Shout It Out Loud (The Hollies)

O trabalho nunca foi lançado oficialmente, inclusive, foi renegado pelo diretor de A&E da gravadora, Don Ellis. A sua capa, no entanto, foi usada no álbum de estréia da banda de power pop The Laughing Dogs, em 79.




Paul e Gene acreditavam que a falta de sucesso se dava ao som, calcado no rock, pop e folk, e também à imagem pouco significativa que tinham. Eram apenas mais uns. Decidiram, então, mudar sua proposta, com um som mais direto e visual original.

Tony Zarella saiu da banda, em seguida Brooke Ostrander também, por achar que o projeto não chegaria a lugar algum.

Wicked Lester recebeu depois Peter “Criss” Criscuola e Paul “Ace” Frehley, mudaram seu nome para KISS e o resto da história nós conhecemos.

Wicked Lester como trio: Paul, Peter e Gene

Compilação

O material do Wicked Lester se espalhou pelo mundo em compilações incluindo o que seriam as gravações oficiais e demos. Disponibilizo a melhor que encontrei na web ao final do post.

Podemos notar claramente que o som tem mais elementos, mas perde em punch. Ainda assim o rock e guitarras estão presentes, mas sem muito peso. Gene está cantando de forma mais suave e em tom mais agudo - ainda não tinha despertado o demônio nele. Já o vocal de Paul Stanley está excelente.

Temos momentos bem animados com Sweet Ophelia, Simple Type e When The Bell Rings, onde nas duas últimas Paul e Gene dividem os vocais.

Love Her All I Can e She estão bem próximas das versões gravadas depois em Dressed to Kill, no entanto diferem pelos elementos pop e folk e o ritmo mais primitivo, com coros nada agressivos e She contando ainda com uma flauta ao estilo de Jethro Tull.

Um ponto alto da compilação é a bela música Long Long Road, de autor desconhecido, que não entrou para o track list do álbum. É uma linda composição, bem folk, interpretada de forma espetacular por Paul, com a voz madura e bonita, demonstrando total conforto em tons mais baixos.

Se Paul e Gene tivessem apostado nesse projeto, dificilmente seriam o que são hoje, mas com certeza o trabalho tem qualidade e merece a audição dos fãs do KISS!

FAÇA O DOWNLOAD DE WICKED LESTER VIA RAPIDSHARE