domingo, 10 de janeiro de 2010

Curtindo Anomaly de Ace Frehley

Ligando o blog na tomada novamente para celebrar um grande álbum de Rock.

Ace Frehley levou 20 anos parar criar Anomaly (2009), mas claro, diferente de Axl e seu Chinese Democracy de 15 anos, sem estar dedicado 100% do tempo a isso. Mas, independente da demora, o disco chegou como esperávamos: ótimos números na parada da Billboard e com o estilo de Ace inconfundível, peculiar como sempre, tanto nas composições como na forma de cantar, que aliás, soa legal, engraçada, boa e ruim, tudo ao mesmo tempo. É uma marca registrada.

Já na primeira faixa, Foxy & Free, podemos sentir a qualidade das guitarras do disco. Ace deve ter socado o drive no máximo, bem como o volume de seus 3 humbucker. Dimebag Darrel, que recebe um "in memory" do álbum, assim como Eric Carr, teria ficado com orgulho do seu ídolo.

Podemos acompanhar nas audições um rockzão de composições complexas, por serem na verdade, tão simples. Se muitos tentarem fazer algo parecido, forçadamente, não vão conseguir. O feeling e a naturalidade de Ace são o segredo.

Mas em alguns momentos, como fez nos seus outros trabalhos, Spaceman baixa a guarda; Um exemplo é A Little Below The Angels, onde coloca a sua filha e outras crianças para cantar, o que lembra Dolls, do clássico Frehley's Comet de 87. Um pouco bizarro.

Porém, It's A Great Life, um pop rock ritmado e muito bem feito, e Fractured Quantum (quarta parte da saga instrumental Fractured Mirror, lançada em seu álbum solo de 78) são ótimas músicas com uma pegada mais leve.

Os grandes destaques do álbum, no entanto, são a já citada Foxy & Free, Outer Space (primeiro single), Pain In The Neck, Fox On The Run (cover do Sweet), Too Many Faces e Sister.

A arte da capa foi criada pelo próprio Ace. A qualidade é duvidosa, mas é legal saber que ele se dedicou a isso também, que se empenhou de todas as formas para esse lançamento.


A embalagem do CD é inovadora, mas o resultado não ficou muito bom. Nem todos querem ter uma pirâmide estranha em casa. No meu caso, não a montei, mas me irrito toda vez que vou pegar o CD. Parece que estou descascando uma bergamota. Imagino tirá-lo da pirâmide montada... Resumindo, algo nem tão complexo teria ficado bem melhor.


Já o vinil é muito bonito. Vale a pena comprar e deixar em exposição. O seu material é brilhoso, o que dá um efeito bem bacana. E, comparando com outros vinis recém lançados, está com um preço muito bom - cerca de 17 doláres americanos na Amazon.com, equivalente a mais ou menos 50 reais (a média dos novos é 120 reais no Brasil). Além disso, é duplo e você pode ter a mesma sorte que eu:

Tinha como data prevista de entrega 11/11/09 e como não havia chegado até esse dia, mandei um email avisando. Me pediram pra esperar até 11/12/09 e devolveram o valor do frete. Novamente, não recebi no tempo combinado e mandei outro email. Me devolvaram o valor do produto e disseram que se aparecesse a encomenda, ficaria como presente da loja. Enfim, pouco tempo depois, recebi e não paguei nada. Valeu Amazon!

3 comentários :

  1. Eu tb achei um saco "A little bellow the angels", mas as 6 primeiras faixas destroem!
    "The Space Bear Returns" ficou muito bizarro mas eu gostei, "Sister" me lembrou a época do Frehley's Comet, "It's a Great Life" e "too many faces in the Mirror" me pareceu mais uma quebrada pop, "Change The World" apesar de fugir do estilo me surpreendeu tanto que acabei gostando...já "Fractured Quantum" foi o primeiro Fractured que na minha opnião realmente se enquadra na qualidade de "Fractured Mirror" de 78!

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  2. Também acho o mesmo em relação a Fractured Mirror, Karen! Estou retomando o blog. Espero que você volte a visitá-lo! Abraço!

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  3. Um dos melhores albuns de hard rock que já houvi.

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