terça-feira, 8 de setembro de 2009

KISS: "Modern Day Delilah" - Primeiras impressões de Sonic Boom

6 de outubro de 2009 é um dos dias mais aguardados para os fãs de KISS desde 1998, vencido talvez por dias de shows das turnês de Psycho Circus, último álbum de inéditas, lançado naquele ano, e Alive 35, que passaram pelo Brasil.

Sonic Boom é o nome desse novo trabalho tão aguardado, que chegará na data já descrita.

O título não é impressionante, admirável, mas também não é ruim; seria comum se fosse o nome de um álbum dos anos 70, mas, 11 anos depois de Pyscho Circus, ou, 30 e poucos depois dos clássicos Destroyer e Love Gun, ele não é tão explosivo quanto quer soar, mas mesmo assim, retoma a áurea setentista adotada como promessa publicitária.

Quanto à capa, Michael Doret, que assina a arte de Rock and Roll Over, foi chamado para criar a nova, tendo em vista a busca do KISS pela volta ao passado.


Deu certo. É uma capa retrô, sem nenhum desenho modernoso, mas sim com cara de máquina de pinball e de revistas sem super-heróis cheios de crises depressivas. Não é melhor que a do clássico de 76 (felizmente, se não essa perderia a mágica), e na verdade, não precisava ser - é foda por si só e basta.


Aí vem o que representa apenas 9,09% do trabalho no quesito música: Modern Day Delilah (download disponível no final do post).

É definitivamente KISS, previsível no bom sentido, rocker, direto, de atitude, simples e pegajoso. Não é totalmente anos 70, mas remete à esses tempos principalmente na sonoridade. No entanto, maior parte da música tem influências do KISS 80's e 90's.

Essa mistura forma o KISS 00's. Fantástico por ser o mesmo. Mestre doutrinador para muito aluno rebelde.

Com Ace e Peter certamente a nostalgia seria imensa e o lançamento teria mais valor, porém junto com isso, as chances de decepção seriam maiores e musicalmente, Tommy e Eric são melhores, ao menos tecnicamente.

E é impossível trazer o passado de volta. Na casa dos 60 anos, não podemos pensar que Paul e Gene possam ter 20 e poucos novamente, que descubram Ace e Peter mais uma vez e que reiventem a roda.

Essa viagem por todas as eras então é inevitável, afinal, a banda amadureceu, muitos passaram por ela, o núcleo do KISS foi descoberto, a fórmula decorada e é essa que vai formar qualquer novo som deles.

Para reviver o tempo que (a maioria de) nós não vivenciamos, o melhor é pegar LP's da banda, de 74 a 79 e botar o toca discos pra funcionar.

Quando Sonic Boom aterrisar, o negócio é aproveitar o KISS de 2009. Com certeza será matador, fato comprovado mesmo com uma amostra de 9,09% apenas.

FAÇA O DOWNLOAD DE KISS: "MODERN DAY DELILAH" VIA 4SHARED

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Nova música de Ace está online

Está no ar, em www.idesignprod.com/AF/, a música Outer Space, primeiro single do novo álbum de Ace Frehley, Anomaly.

É hard rock puro!

Seguimos aguardando 15 de setembro, para ouvir o trabalho na íntegra!

P.S.: Você pode fazer o download da mesma através desse post do blog Combe do Iommi.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

KISS: A Marvel Comics
Super Special! #5

Isso mesmo, a segunda edição da revista em quadrinhos do KISS, lançada em 1978, é a de número cinco!

Os números 2, 3 e 4 da Marvel Comics Super Special foram dedicados ao Conan, ao filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau e aos Beatles, respectivamente.

A revista vendeu bem mas não superou a primeira edição, e os novos números que foram planejados, nunca chegaram a ser lançados.

Dessa vez o inimigo é Dark Lord. Confira!

FAÇA O DOWNLOAD DE KISS: A MARVEL COMICS SUPER SPECIAL! #5 VIA RAPIDSHARE

Fonte

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Aguardando Anomaly
de Ace Frehley

O site oficial do Ace Frehley é bizarro (leia-se "ruim"), e não menos esquisito, beirando o ridículo, é o comercial que marca o lançamento de seu novo álbum, Anomaly.



O ínicio das vendas está agendado para 15 setembro de 2009 e a tracklist será:

1. Foxy & Free
2. Outer Space
3. Pain In The Neck
4. Fox On The Run
5. Genghis Khan
6. Too Many Faces
7. Change The World
8. Space Bear
9. A Little Below The Angels
10. Sister
11. It's A Great Life
12. Fractured Quantum
13. The Return of Space Bear (Exclusiva do iTunes)

Layouts, navegações, roteiros e filmagens à parte, a ansiedade é grande para se ter em mãos esse novo trabalho do eterno Spaceman. Com certeza vai ser muito bom, assim como foi no Frehley's Comet e no seu excelente clássico de 78, ainda no KISS.

Estamos no aguardo!

UPDATE (10/07/09): Uma nova versão do site oficial do Ace Frehley foi ao ar. Agora muito melhor, à altura de Ace.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

KISS: A Marvel Comics
Super Special! #1


No dia 30 de junho de 1977 foi lançada a primeira revista em quadrinhos do KISS, pela Marvel Comics.

Não foi um lançamento qualquer: fez com que Paul, Gene, Ace e Peter se imortalizassem como heróis. Viraram The Starchild, The Demon, The Catman e The Spaceman - já eram mitos no mundo real, a banda mais popular da época, vendendo milhões de discos, lotando shows, e agora estavam ao lado de Homem-Aranha, Wolverine e Hulk.

A edição, nomeada como A Marvel Comics Super Special! #1, tinha um tamanho especial, muito maior que o tradicional de revistas em quadrinhos e além disso, foi impressa com o sangue do próprio KISS misturado à tinta.


Excelente estratégia publicitária, copiada futuramente e até ganhando prêmio no maior festival do publicidade do mundo, o Cannes, como podemos conferir nesse post do Brainstorm9.

Rapidamente a revista se tornou a mais vendida pela Marvel, e manteve o posto por 15 anos, até o lançamento de Spider-Man nº 1, de Todd McFarlane.

Atualmente, obviamente é um item raro, mas que ainda pode ser encontrado. Quem quiser se arriscar, pode comprar pela internet no Ebay ou KISSmuseum.com, por exemplo.

De qualquer forma, você pode baixar essa aventura do KISS contra o Dr. Doom aqui no KISSalada:

FAÇA O DOWNLOAD DE KISS: A MARVEL COMICS SUPER SPECIAL! #1 VIA RAPIDSHARE

segunda-feira, 29 de junho de 2009

The Laughing Dogs



No post anterior, descrevi que a capa que seria usada no álbum do Wicked Lester veio ao mundo no trabalho de estréia da banda The Laughing Dogs, em 79.

Os direitos das gravações do Wicked eram detidos pela CBS, que em 76,  no auge do KISS, iria lança-las num ato muito oportunista. No entanto, KISS e Neil Bogart, presidente da Casablanca Records, compraram os direitos pelo valor de U$137.500 na época.

A capa, porém, seguiu nos arquivos daquela gravadora e, enfim, foi usada no álbum dessa banda que surgiu do underground de Nova Iorque, assim como o KISS.

O som dos caras, além do power pop, estilo inspirado no pop e rock dos anos 60, contém fortes traços de rock e punk. A banda tem um lado bem comercial, com músicas fáceis de se pegar, que viraram hits em alguns países.

Temos muitos destaques como:

Get I'm Outa Town e Low Life, que mostram uma forte influência de hard rock e possuem refrões marcantes.

I Need A Million é o punk do trabalho, suja e enérgica.

It's Alright, It's Ok é um pop de grande qualidade com ótimos arranjos, tem o refrão forte e nos remete ao KISS de Dinasty e Unmasked e ao solo de Peter Criss.

Round and Round é uma grandiosa balada rock, que mostra o entrosamento e talento do grupo.

It's Just the Truth é a mais divertida do álbum, direta mas muito bem trabalhada, lembra The Who em alguns momentos.

Quem tiver curiosidade em conhecer o som, pode baixar o trabalho no link abaixo. Acho difícil se arrepender!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Wicked Lester


Histórico


Em 1970, Eugene Klein (posteriormente Gene Simmons) formou o Rainbow, juntamente com o seu amigo Brooke Ostrander, antes mesmo de surgir a banda de Richie Blackmore que tinha o mesmo nome.

Nesse ano, se juntou ao grupo Stephen "Steve" Coronel, que após um tempo de trio, sugeriu a entrada Stanley Eisen (depois Paul Stanley).

Steve Coronel

Estava feita a união de Paul e Gene, respectivamente guitarrista base e baixista, além de principais vocalistas da banda.

Ostrander era responsável pela percussão, flauta e teclados, enquanto Coronel era o guitarrista solo. Ainda passaram pelo Rainbow dois bateristas, Joe Davidson e Tony Zarella, mas foi com a entrada desse último que a formação estava completa.

Descobriram que havia outro grupo com mesmo nome e, então, mudaram para Wicked Lester.

O som deles era repleto de versões e poucas composições próprias, mas, conseguiram com que um álbum fosse gravado para a Epic Records, com a condição de que Coronel saísse, pois não tocava muito bem. No seu lugar entrou o músico de estúdio Ron Leejack. A produção ficou por conta de Ron A. Johnson e Eddie Kramer.

Da esquerda para direita: Ron Leejack, Gene Simmons, Paul Stanley, Brooke Ostrander, e Tony Zarrella

A track list era:
1. Love Her All I Can (Stanley)
2. Sweet Ophelia (Barry Mann/Gerry Goffin)
3. Keep Me Waiting (Stanley)
4. Simple Type (Simmons)
5. She (Coronel/Simmons)
6. Too Many Mondays (Barry Mann/Cynthia Weil)
7. What Happens In the Darkness (Tamy Lester Smith)
8. When The Bell Rings (Austin Roberts/Christopher Welch)
9. Molly (Stanley)
10. We Want To Shout It Out Loud (The Hollies)

O trabalho nunca foi lançado oficialmente, inclusive, foi renegado pelo diretor de A&E da gravadora, Don Ellis. A sua capa, no entanto, foi usada no álbum de estréia da banda de power pop The Laughing Dogs, em 79.




Paul e Gene acreditavam que a falta de sucesso se dava ao som, calcado no rock, pop e folk, e também à imagem pouco significativa que tinham. Eram apenas mais uns. Decidiram, então, mudar sua proposta, com um som mais direto e visual original.

Tony Zarella saiu da banda, em seguida Brooke Ostrander também, por achar que o projeto não chegaria a lugar algum.

Wicked Lester recebeu depois Peter “Criss” Criscuola e Paul “Ace” Frehley, mudaram seu nome para KISS e o resto da história nós conhecemos.

Wicked Lester como trio: Paul, Peter e Gene

Compilação

O material do Wicked Lester se espalhou pelo mundo em compilações incluindo o que seriam as gravações oficiais e demos. Disponibilizo a melhor que encontrei na web ao final do post.

Podemos notar claramente que o som tem mais elementos, mas perde em punch. Ainda assim o rock e guitarras estão presentes, mas sem muito peso. Gene está cantando de forma mais suave e em tom mais agudo - ainda não tinha despertado o demônio nele. Já o vocal de Paul Stanley está excelente.

Temos momentos bem animados com Sweet Ophelia, Simple Type e When The Bell Rings, onde nas duas últimas Paul e Gene dividem os vocais.

Love Her All I Can e She estão bem próximas das versões gravadas depois em Dressed to Kill, no entanto diferem pelos elementos pop e folk e o ritmo mais primitivo, com coros nada agressivos e She contando ainda com uma flauta ao estilo de Jethro Tull.

Um ponto alto da compilação é a bela música Long Long Road, de autor desconhecido, que não entrou para o track list do álbum. É uma linda composição, bem folk, interpretada de forma espetacular por Paul, com a voz madura e bonita, demonstrando total conforto em tons mais baixos.

Se Paul e Gene tivessem apostado nesse projeto, dificilmente seriam o que são hoje, mas com certeza o trabalho tem qualidade e merece a audição dos fãs do KISS!

FAÇA O DOWNLOAD DE WICKED LESTER VIA RAPIDSHARE